sábado, 29 de dezembro de 2007

Relacionamento Acabado


Bem, nosso relacionamento está, definitivamente, chegando ao fim. Depois de dias e dias de brigas, afastamentos e reconciliações, chegou a hora de nos despedirmos.

Com certeza, vão ficar boas lembranças, principalmente daquele nosso primeiro encontro, quando, ao recebê-lo, imaginei-me a pessoa mais feliz desse mundo. Minhas esperanças em você eram enormes! (Devo ter errado aí, ao achar que você seria a solução de todos os meus problemas). Mas, naquele momento tudo era só encantamento. Estávamos embriagados pela esperança e pela bebida daquela festança, contagiados, talvez, pela alegria das outras pessoas à nossa volta.

Mas, implacável, a realidade fez-se presente e os problemas começaram a surgir. Quantas vezes reclamei com você por ir tão depressa? Não me deixava tempo para realizar todo o pretendido ou calculado. e você respondia que eu estava indo lento demais. Nesse ponto, nunca nos entendemos.

Quando reclamava da minha perda de amigos você me dizia que estava trazendo outros tantos de volta.

Quando reclamava da falta de grana você me respondia que havia pessoas em situações piores e que a comida na mesa ainda não faltara.

E assim fomos seguindo, ora de braços dados, ora bem afastados.

Inegável que, com essa convivência, adquiri uma experiência inigualável. Uma experiência que muitos outros não me trouxeram tanto quanto você me trouxe. Isso eu tenho que admitir e agradecer.

Sei que você não pode ser culpado por tudo; Talvez por nada. Nem mesmo pelas lágrimas derramadas diante de certos obstáculos e acontecimentos, pois você esteve sempre ali a me dizer que a chuva ia passar e eu veria a beleza do arco-íris logo depois.

Mesmo assim, não dá para continuarmos juntos. Devemos seguir, cada qual, nosso caminho.

Já estou interessado no outro que está prá chegar e não é nada fácil dizer-lhe isso.

Se serve de consolo, repito agora com a experiência adquirida: você foi a melhor coisa em minha vida até esse momento. Mas outros virão e eu vou procurar, sempre, que o futuro seja sempre melhor que o passado.

Um grande beijo meu ano de 2007. E que venha você, 2008, com tudo de bom que eu mereço!

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Perguntei a Deus



Hoje, procurei por você!Procurei em cada esquina por onde passei...A cada flor do jardim eu indaguei...Todos os rostos que por mim passava,eu olhava, esperando lhe encontrar.
Vasculhei todos os recantos, os recônditos...Você, não estava em nenhum lugar.
Olhei para o céu, repleto de estrelas,que piscavam faceiras como pirilampos,a bailar na noite, num valsar de felicidades...
Pensei... Quem sabe?... Pode ser...Mas... Não encontrei você...
A lua esplendorosa, bela, cor de prata...Parecia sorrir pra mim, e logo imaginei que talvez...
Quem sabe...Mas... Ela também, não sabia dizer...Ela até que gostava de lhe ouvir poetar...De ficar horas a fio, no silêncio da noite, a ouvir sua voz de veludo, a entoar belos poemas de amor, mesmo que alguns falasse de dor, mas era bom, ouvir...Suas canções, ecoadas em serenata, ela também ouvia, sem piscar...
Mas... Onde você estava? Ela não sabia dizer... Apesar da saudade.
Olhei então para o céu e a Deus perguntei: Deus, onde será que ele se escondeu? Por que desapareceu, deixando-me aqui, com tanta saudade a sufocar minha alma? Deus silenciou... Nada respondeu...Foi quando entendi...
Então, a Deus agradeci...
Procurei dentro do meu eu, nos recônditos de minha alma...e lhe encontrei...
Ah!... Eu sabia...
Tanto tempo que perdi lhe procurando, e você aqui, dentro da minha saudade, agasalhado, no aconchego do meu amor.

Colaboração de Avany Moraes

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Odeio-te por te amar


Odeio-te pelo que me fizestes em tão pouco tempo:

Levou-me às nuvens com tuas carícias e beijos;

Fez-me sonhar com um futuro promissor, sempre ao teu lado;

Convenceu-me de que ninguém me amaria mais do que ti;

Alegrou-me quando me fez sentir alguém importante.

Tiraste de mim o melhor de um amor até então escondido

e, do nada, partiste.

Partiste deixando-me apenas a saudade.

Hoje, resumida a uma lembrança, rondas a minha mente a cada minuto de um dia sem fim.

Por mais que negue, amo-te desesperadamente e tua ausência é a minha maior presença.

Onde encontrar-te se foges de mim?

Se me recusas com o mesmo empenho que usaste para me conquistar?

Ainda assim, eu só sei que te amo...



segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Um dia em minha vida


Ainda há pouco tocou no rádio aquela música - velhíssima - do Michael Jackson "One day in your life", que me fez pensar em um dia de minha vida, especialmente o de hoje.
Meu aniversário, deveria ser um dia feliz, com muito sol e festa mas, caí em mim, tinha que trabalhar.
Bom, pelo menos o dia não será tão corrido, afinal, espremido entre dois dias inúteis, pensei.
Já pela manhã o primeiro sobressalto: o despertador foi preparado para tocar às 05:30 da manhã mas, arre, ele não toca! Acordo já passando das oito e, dizendo uma série de impropérios - irreproduzíveis aqui - , saio da cama apressado, tentando me livrar do lençol que insiste em me seguir para a cozinha onde eu não consigo encontrar o necessário para fazer um café.
Enquanto ferve a água - isso mesmo, não tenho cafeteira elétrica - ponho-me a fazer a barba de qualquer jeito, pois tenho que me apressar ao máximo.
Caramba, estou magro demais e a calça mais parece a de alguém que morreu e deixou-a de herança para mim. Lembro-me que, em setembro, quando a comprei, ela estava até um pouco apertadinha e fico pensando porque será que estou emagrecendo tanto... Será que estou doente? Bom não dá tempo para buscar uma resposta. Estou atrasadíssimo.
Volto para a cozinha, mas a água do café parece estar com preguiça. Fico alguns segundo ali, implorando que ela ferva logo.
Mais uma corridinha até o quarto, calço as meias e visto a camisa, que nunca foi tão difícil abotoar. Ah, pelo barulho no fogão, a água ferveu finalmente. Despejo o máximo possível no coador e vou pentear os cabelos que não querem, de jeito nenhum ficar alinhados.
Só que a água demora a passar e o jeito é jogar um pouco na pia. Tomo um cafezinho bem depressa e desço para a rua ainda enrolando as mangas da camisa.
Chego ao ponto de ônibus, que bom. Que bom que nada! Acabou de passar o que me serve e tenho que ficar ali plantado esperando por outro. Vem vazio, graças a Deus, penso. Consigo sentar mas não vai dar prá tirar uma soneca, pois o cara do canto está com tantas bugigangas que ocupa quase que a cadeira inteira e lá vou eu naquela situação desconfortável de meia banda na cadeira, meia banda de fora...
O trânsito flui bem e eu nunca agradei tanto à Deus por isso. Oba! Desse jeito não vou chegar tão atrasado... Oba nada pois, depois de quase uma hora surge ele, o horror do meu dia-a-dia: um engarrafamento quilométrico que quintuplica o tempo da viagem. A Cedae resolveu interditar uma parte da rua e um outro ônibis resolveu bater justamento hoje, naquele lugar... Mais impropérios....
Mas, fazer o quê? O jeito é se conformar e chegar com aquela cara de cachorro-sem-dono, pisando miudinho prá chamar o mínimo de atenção.
Durante o dia, recebo várias ligações - inclusive daquelas pessoas que me esquecem o ano inteiro mas, pelo menos, lembram-se de mim nessa data. Ah, normalmente também se lembram no Natal.
De volta prá casa, ele, de novo, obrigando-me a correr o risco de ficar com a boca aberta e babando no colo do meu companheiro de viagem. Não resisto e tiro uma gostosa soneca, mesmo com o ônibus dando uns saltos de vez em quando.
Chego em casa e nada de festa. Ué, será que se esqueceram de mim?
Ah, mas eu ligo o computador e vou pro orkut, deliciar-me com a montanha de scraps de feliz aniversário que meus amigos virtuais ou não, deixaram ali. Nossa, a página bombou!
Aí percebo que não fui esquecido ou que fui pelo menos lembrado por aqueles que me são realmente importantes e isso basta prá esquecer que uns outros, também importantes, não deram sinal de vida.
Coisa boa isso não? Satisfeito, vou dormir tranquilo, esperando que se passem logo os próximos 365 dias até o próximo aniversário....

domingo, 18 de novembro de 2007

Tempestade


A tempestade ergue-se à minha frente, tomando de assalto toda uma vida construída a duras penas. De repente, vejo-me num redemoinho que parece querer destruir-me. Dentro dele, consigo refletir sobre esses longos anos passados à espera talvez de um milagre. Foram anos de sonhos e esperanças, mas também de um trabalho duro para vencer e fincar o pé no alto da montanha mais alta.

Anos em que a juventude parecia nunca ter fim e a vitória era tida como certa no final. Os amores podiam se acabar que logo outros iriam chegar...

O futuro vislumbrado parecia ser o final de um arco-íris, onde potes e mais potes de ouro e felicidade seriam encontrados, afinal.

E assim os anos foram se passando, a rotina se cristalizando e as coisas se encaminhado quase que como o planejado; os poucos percalços poderiam ser vencidos ou contornados e a vida seguiria seu curso normal.

Avante, cavaleiro! O futuro é seu e será eternamente brilhante!

Só que, no meio da subida acontece essa tempestade e toneladas de terra e pedras rolam por sobre mim, destruindo tudo aquilo que foi construído, principalmente os sonhos.

Agarrado a uma árvore que teima em não ceder a essa avalanche sinto a esperança rondando-me, como a dizer-me que, por mais fortes que sejam as tempestades elas logo passam e o sol volta a brilhar, permitindo enfim contabilizar os prejuízos e reconstruir o futuro, dessa vez em bases mais sólidas.

É essa esperança que me dá forças para não largar aquele tronco e resistir até o fim.

Tomara, porém, que a tempestade passe logo e os ventos da bonança venham soprar novamente as velas do meu barco imaginário, levando-me por mares nunca dantes navegados.

sábado, 3 de novembro de 2007

Ausências


São tantas as ausências presentes em nossas vidas que a gente vai se transformando como um penhasco, modificando sempre nossa constituição interior.
Os amigos que partem prá longe levam bons pedacinhos de nós, mas deixam sempre suas marcas registradas em nossos corações e mentes;
Os entes queridos que se vão levam-nos pedaços enormes e deixam uma saudade queos mantém sempre por perto, fazendo com que essa ausência seja minimizada com as lembranças de uma vida quase inteira;
Mas os amores... Ah, esses quando se vão parecem carregar todo o nosso corpo, nossa mente, nossa alma. Deixam-nos em frangalhos, sem perspectivas e esperanças de um recomeço, sem falar na confiança em si mesmo. Nossa auto-estima fica tão baixa que sentimo-nos piores que aquele tapete, antes gostoso de rolar, na sala-de-estar ou na beira da cama.
Mil perguntas e culpas teimam em lhe rondar como se quisesse descobrir onde ocorreu alguma falha e, que falha foi essa. A princípio, nada mais tem valor ao redor. Tudo perde o brilho e o colorido, como se o seu mundo estivesse restrito à pessoa amada. Aquela alegria diária que lhe acompanhava se esvai e você não tem vontade nem de sair da cama. Adormecer é um tormento.
Impossível acreditar que aquilo esteja acontecendo, que as juras eternas de amor não fossem verdadeiras e, o pior, imaginar o ser amado agora nos braços de outrem. O ciúme parece querer levá-lo à loucura, de qualquer forma, com a imagem dos dois entrelaçados rondando-lhe a mente com insistência.
Da dor da decepção passa-se ao estágio do desejo de vingança: é preciso dar o troco de uma forma ou de outra. Se possível, matar aquele que o traiu. Aquele que lhe sugou tão bons sentimentos e, de uma hora para outra, jogou-os no lixo, simplesmente. De que adiantou sua lealdade e sinceridade?
É aí que entra a razão, levando-o finalmente a enfrentar aquilo que parecia insuperável, tirando de um redemoinho de rancor e mágoa, jogando-o de novo nas areias - ainda que áridas - da vida.
Percebe-se então que o sol não deixou de brilhar nem as árvores deixaram de florescer.
Você está vivo de novo e sente-se bem com isso. As cores voltaram e aquelas fotografias e aqueles presentes recebidos, transformados em martírio, podem finalmente ser jogadas no lixo sem o menor ressentimento.
Pois é, um tornado passou ao seu lado mas não o derrubou porque traições e abandonos são para serem enfrentados e superados e você é maior que qualquer traição.
Que bom que você está vivo de novo!
E, de novo, vai arriscar-se nessa terra estrangeira chamada amor....

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Realidade


Que bom seria se a vida fosse como um conto de fadas, em que tudo se acerta no final; Em que os monstros são sempre vencidos e o bem reina soberano até sabe-se Deus quando.
Que bom seria não ter que se preocupar com o amanhã.
Seria muito bom não ter que se lembrar de compromissos e pagamentos inadiáveis. Viajar por um mundo de sonhos sem se preocupar com a hora de acordar e enfrentar a fera chamada realidade.
Mas...
Essa fera não nos deixa um segundo sequer: está sempre ali a dizer-nos o que é certo e o que é errado; É preciso fazer isso e aquilo, ela nos diz, imperiosa. Como um despertador, está sempre à espreita para lembrar-nos de que somos imperfeitos e, como tal, não podemos ter uma vida sem percalços. E, o pior: fazer-nos ver que as atribulações são em número infinitamente maior que a calmaria.
Não temos senão outra alternativa a não ser empunhar a espada e enfrentar esse touro de olhar sanguinário que insiste em testar nossa capacidade de desviar-se de seus golpes.
O show não pode parar e a platéia está em êxtase, preparando-se para o conflito final. Uma boa parte torce para o touro mas se olharmos bem, haverá um grande número de torcedores pela nossa vitória que virá se conseguirmos nos desviar dos ataques desse que, por vezes, parece ser um gigante.
Assim é a realidade quando olhamos de imediato: um touro enorme, inabalável em sua fúria e capacidade de ataque.
Mas, se olharmos mais a fundo, veremos que o astro principal nessa tourada somos nós, que temos a capacidade de, num segundo, desviarmo-nos de seus golpes e ainda sorrirmos para a platéia com ar confiante de vencedor, que é o que seremos afinal.
Não importa quão dura ela pareça. Sempre haverá uma forma de sairmos vencedores e ganharmos as rosas da vitória, aos gritos de BRAVO!.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Amizade



Nesses tempos modernos essa palavra tornou-se tão banal que sua utilização, às vezes, perde todo o sentido por absoluta inadequadação. Amigo não é aquele ser momentâneo que está presente em carne e osso ou porque vocês estudam ou trabalham num mesmo local. Vocês batem altos papos, bebericam juntos e pode até ser que curtam muitas noitadas. Isso não é amizade: é convivência. Sim, convivência pura e simples pois, ao terminarem os estudos ou deixarem o emprego, o tal "amigo" não mais será visto; No começo, justificando-se com a correria do dia-a-dia, alguns telefonemas serão dados, ainda que somente nos aniversários - se é que algum de vocês sabe qual é esse dia. Depois virão o casamento, os filhos, novas convivências e aí, nem mesmo no aniversário haverá algum alô. Bom, ainda bem que, pela internet, podem-se mandar mensagens diariamente e até cartões diversificados. Só que essas mensagens, muitas vezes, foram recebidas de outros "amigos" - que agora estão presentes em sua vida - e são, meramente, encaminhadas sem o menor pudor para uma lista de correio eletrônico. Sumiram aquelas em que você conta um pouquinho de si e demonstra interesse pelo que está acontecendo com o destinatário. E assim, foi ficando para trás aquela "amizade" largamente apregoada. Até que, num belo dia, organizando sua caixa postal você se depara com um certo endereço eletrônico e fica se perguntando: "Mas quem é mesmo essa pessoa?". Com certeza, não é seu Amigo. Amigo também não é aquele cara com quem você esbarra na rua e, na necessidade de alguma informação, dirige-se a ele com o tal "amigo" na ponta da língua. Bom, amizade é algo bem mais intenso que tudo isso: inexplicável, talvez. Sabe aquele sentimento de ausência quando você pensa num amigo e consegue até visualizá-lo sem esforço? Aquele desejo de ouvir a voz de alguém só para dizer um "Oi, como vai?". Uma vontade enorme de compartilhar um sucesso alcançado? Pois bem, isso sim, é amizade. Ainda que raros, os contatos não terminaram e a lembrança não foi afetada. Sua família está presente mas há alguém mais por quem você nutre um carinho especial; Um alguém de quem você se alegra ao ouvir a voz ou receber uma mensagem de e-mail ainda que reencaminhada. E, nunca é demais lembrar Mílton Nascimento: "AMIGO É COISA PRÁ SE GUARDAR, DO LADO ESQUERDO DO PEITO".

domingo, 14 de outubro de 2007

Partida


E lá se foi você. Sem nenhuma explicação, sem nenhum adeus. Simplesmente foi e levou consigo aquele sorriso largo e espontâneo que iluminava seu rosto sem o menor motivo aparente.
Levou também aquele brilho no olhar que clareava todas as sombras que teimassem em surgir. Boas lembranças, palavras doces, juras de amor; tudo isso você levou.
Aqui, só ficou a saudade de um sonho irrealizado. De um futuro que jamais virá.
Mas com certeza ficou algo de bom: a certeza de que a vida é como um aeroporto, em que as pessoas vêm e vão, ainda que com uma intensidade menor. Muitas vêzes, nessa passagem louca elas perdem pequenos objetos aos quais não dão muita atenção no momento, só percebendo a perda tempos depois, quando aquele objeto insignificante seria a resolução de um pequeno grande tormento.
Esse objeto talvez ainda não tenha sido encontrado e pode estar lá, perdido no saguão enorme daquele aeroporto, mas você não tem a idéia de que foi lá que o perdeu.
Por mais que tente, não consegue lembrar-se da última vez que o viu ou tocou. Lamentar a perda é o que lhe restou e contentar-se com essa ausência será a única saída.
Mas, não se desespere: um novo vôo está chegando e, quem sabe, alguém não perca também um objeto parecido para que você o encontre e preencha o vazio. Esse grande vazio que poderá tornar-se sua vida caso não aprenda a amar de verdade.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Pessoas Felizes


As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas. Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos. A felicidade aparece para aqueles que choram, para aqueles que se machucam, para aqueles que buscam e tentam sempre, e para aqueles que reconhecem a importância das pessoas que passam por suas vidas.

Ninguém jamais foi honrado pelo que recebeu. A honra é a recompensa pelo que se deu. Mostre-me um homem que não se importa em realizar coisas pequenas e eu lhe mostrarei um homem a quem não se pode confiar grandes realizações.

Um homem não está acabado quando enfrenta uma derrota ou uma falência.

Ele está acabado quando desiste.

Então, vá e diga para teu próximo: comece outra vez, abra as portas que existem em tua vida, mas lembre-se que a personalidade tem o poder de abrir as portas, mas é o caráter que as mantém abertas.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Amigos dizem "eu te amo?"



Amor, s.m. Afeição profunda; objeto dessa afeição; conjunto de fenômenos cerebrais e afetivos que constituem o instinto sexual; afeto a pessoas ou coisas; paixão; entusiamo.”

In Dicionário Escolar da Língua Portuguesa – Francisco da Silveira Bueno



Bem, acho perfeitamente lógico que um amigo possa dizer a outro que o ama, sem nenhuma conotação homo ou de paquera. Com base na definição acima, deduz-se que AMOR pode significar, também, afeição profunda, afeto.

Ora, então por que só os enamorados podem dizer EU TE AMO?

Ao dizer a uma amiga que eu a amo não estou, declaradamente, convidando-a para um affair por estar interessado em seu corpo ou sexo; Quer dizer, acima de tudo, que eu a tenho em alta conta de afeto, acima de outras pessoas com as quais tenho uma convivência normal.

Algumas pessoas reagem negativamente ao se saberem amadas por outras, como se isso fosse algo anormal, quando deveriam sentir-se felizes por serem alvo desse sentimento.

A modernização e a vulgarização dos costumes incutiu-nos a idéia errônea de que amor e sexo andam juntos. Enganam-se. Um é conseqüência do outro, independentemente da ordem em que apareceram.

Mesmo porquê, na maioria das vêzes, a tal declaração só é feita depois das costumeiras danças do acasalamento, em que um e outro procuram mostrar ao objeto de seu desejo apenas a parte boa da plumagem.

Dizer “eu te amo”, de cara, é comum apenas em filmes e novelas de tv; Na vida real as pessoas, evitam mostrar-se de peito tão aberto num primeiro contato. Apenas a convivência periódica poderá lhes dar a certeza desse sentimento.

Creio que a maior diferença entre os dois casos está no fato de que o amor sentido pelo parceiro sexual (ou não) define-se por uma necessidade extrema da presença corporal do amado, da troca de carícias; Da presença e atenção dele depende a minha felicidade.

Já o amor sentido entre amigos pode ser definido pelo sentimento de igualdade entre ambos, pelo desejo de que o outro seja feliz em qualquer situação; Nesse caso, minha felicidade não depende da sua presença.

domingo, 9 de setembro de 2007

Não é comigo...


Esta é uma história sobre quatro pessoas:
- TODO MUNDO
- ALGUÉM
- QUALQUER UM
- NINGUÉM
Havia um importante trabalho a ser feito.
TODO MUNDO tinha a certeza de que ALGUÉM o faria.
QUALQUER UM poderia ter feito, mas NINGUÉM o fêz.
ALGUÉM zangou-se porque era trabalho de TODO MUNDO.
TODO MUNDO pensou que QUALQUER UM poderia ter feito, mas NINGUÉM imaginou que TODO MUNDO deixasse de fazer.
Afinal, TODO MUNDO culpou ALGUÉM quando fêz o que QUALQUER UM poderia ter feito.

"A cada um compete uma tarefa na difusão do bem".

sábado, 8 de setembro de 2007

Onde está o meu amor?


Procurei-te, em cada esquina, em cada flor, em cada rosto que passava.
Tu não estavas.
Perguntei às palmeiras do vale onde poderia te encontrar.
Elas, altas demais, sequer ouviram minha voz e eu segui a te procurar.
Subi montes, atravessei campos e cheguei até o mar.
Gritei o teu nome, mas só as ondas retornavam à praia.
De repente, eu te vi nas nuvens mas, que bobagem...
Era o sol se pondo, de mansinho, doído com minha tristeza.
Onde está o meu amor?
Fiz-me tanto essa pergunta sem obter resposta!
Sei que estás por aí, alegrando a quem tua presença desfruta.
Mas, em meu peito, sinto tua presença,
Sinto o calor do teu corpo no meu.
Por isso, ainda que não te tenhas por perto,
Tu estarás, sempre, em mim.
Amo-te.

Veja meu Slide Show!


Amanda é, digamos assim, minha realização de vida, uma vez que não tive filhos e ela, enquanto em minha companhia, supriu com louvor essa lacuna. Hoje estamos mais ou menos distantes fisicamente mas, no meu coração, ela é presença constante. Agora que a vejo quase uma mulher, tenho a certeza de que valeu a pena cada segundo nesses últimos anos.

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Estar apaixonado


Estar apaixonado é sentir aquela dorzinha fria na boca do estômago sempre que se vê o ser amado;
É achar que o ar está rarefeito só porque sua paixão acabou de chegar;
É não conseguir controlar os próprios movimentos diante de alguém que lhe faz perder o rumo;
É sentir o coração disparado e o sangue fluindo todo para a sua face como que querendo denunciá-lo;
Estar apaixonado é querer manter entre as mãos o rosto de alguém, olhar bem em seus olhos e dizer EU TE AMO;
É sentir-se sozinho em meio à multidão, na ausência de alguém;
É achar graça nas maiores bobagens do outro e dizer que ele é um gênio;
É largar tudo para poder ficar, ainda que por alguns momentos, bem pertinho de alguém;
É enfrentar um dia de tempestade, sem guarda-chuva e achar isso o máximo só porque vai ao encontro do ser amado;
Estar apaixonado é querer ser um super-herói para cuidar do outro, livrando-o de todos os perigos e chateações;
Você sabe que está apaixonado quando, ao deitar, quer que a noite passe rápido para que possa ver o amado mais uma vez.

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